Bebo o vinho rubro,
já se foi meia
garrafa,
A TV é minha companhia silenciosa
A solidão conversa comigo,
Apenas reflito...
Não chego a conclusão alguma,
Busco olhar as fotos que enviou,
Tomo mais um gole de vinho,
A mente atormenta
“porque desistiu tão fácil?”
Nunca saberei a resposta
Não sabia sequer dessa sua pergunta...
A noite é cruel,
Agora deve estar nos braços que não
os meus
Em seu mundo, sua vida, com suas
escolhas
Talvez possamos estar juntos em
breve...
Será único como tudo entre nós...
Outro gole,
Busco anestesiar a mente
Meu coração já não me pertence mais...
Aguardo seu chamado...
A noite silenciosa penetra na alma
Outro gole,
Seu rosto surge,
Vejo cada detalhe de ti,
O gosto do seu beijo arde em minha
boca
Queria que estivesse aqui...
A noite se torna minha única
companheira,
Me cobra atenção,
Não é o vinho que me entorpece,
Mas sim a saudade de ti
Mais um gole,
Não quero para de te escrever,
A noite me quer só para ela...
Sinto você por perto,
Me erradio de felicidade,
Busco você na escuridão,
É a noite me seduzindo
Me enganando
Me confundindo,
A garrafa se esvazia,
Sinto seu perfume,
Na verdade era o cheiro das flores
Do jardim que nunca existiu
Não importa, serás sempre
A mais bela te todas as flores que já existiu
Por: Wagner Pereira
Belo poema.
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