Sempre digo que ninguém sabe o que passei, o que sou e o
que sinto
Não sabem quantas vezes sonhei e não pude realizar
Quantas desilusões sofri antes de perder a esperança
Quantas vezes chorei até as lagrimas secarem
Ninguém sabe quantas vezes me vi diante de um abismo e me
faltou coragem para pular
Ninguém sabe o quanto é triste levantar e não ter um rumo a
seguir
E principalmente não sabem quantas vezes cai até aprender a
levantar sem dor...
Quantas vezes estive parada diante de ti e me faltou
coragem se quer de te olhar?
Ninguém imagina quantas vezes te liguei no meio da noite e
não tive coragem de te falar
Ninguém sabe quantas vezes te deixei ir sem ter coragem de
te pedir para ficar
Me sinto presa a esse amor, e não sei até quanto vou aguentar
Vivo acorrentada aos grilhões invisíveis que me prendem a
você
Mas sinceramente espero que um dia consiga minha carta de
alforria e de fato consiga voltar a viver...
Por: Tatiana Bontay