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sexta-feira, 16 de novembro de 2018

DESILUSÕES

Sempre digo que ninguém sabe o que passei, o que sou e o que sinto
Não sabem quantas vezes sonhei e não pude realizar
Quantas desilusões sofri antes de perder a esperança
Quantas vezes chorei até as lagrimas secarem
Ninguém sabe quantas vezes me vi diante de um abismo e me faltou coragem para pular
Ninguém sabe o quanto é triste levantar e não ter um rumo a seguir
E principalmente não sabem quantas vezes cai até aprender a levantar sem dor...

Quantas vezes estive parada diante de ti e me faltou coragem se quer de te olhar?
Ninguém imagina quantas vezes te liguei no meio da noite e não tive coragem de te falar
Ninguém sabe quantas vezes te deixei ir sem ter coragem de te pedir para ficar
Me sinto presa a esse amor, e não sei até quanto vou aguentar 
Vivo acorrentada aos grilhões invisíveis que me prendem a você
Mas sinceramente espero que um dia consiga minha carta de alforria e de fato consiga voltar a viver...